Computador promete simular efeito de droga

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Arquivos digitais podem causar no cérebro efeito parecido com o das drogas.
Especialistas ainda não sabem determinar conseqüências dessa alternativa.

“Clique aqui para se drogar.” Essa frase, que ainda soa um tanto absurda, deve tornar-se cada vez mais comum na internet, ambiente no qual as pessoas buscam simulações para sensações da vida real. Depois de os desenvolvedores de games criarem personagens que têm seus sentidos alterados por drogas virtuais, um site resolveu oferecer essa sensação aos próprios internautas -- uma experiência que pode ser desaconselhável, dependendo da sensibilidade de cada usuário.
Na página i-Doser, os internautas encontram batidas musicais que prometem causar essas sensações -- é possível ouvir uma amostra grátis no site, além de baixar os arquivos pagos ou comprar CDs (cada mídia custa cerca de R$ 40). Segundo a página, a simulação dos efeitos da maconha, da cocaína e do ópio acontecem porque as batidas sincronizam as ondas cerebrais para os usuários sentirem-se eufóricos, sedados ou para terem alucinações.

Arquivos digitais com nove doses custam cerca de
R$ 14 -- cada arquivo tem cerca de 15 minutos e só pode ser ouvido uma vez. “Use a dose uma vez, jogue fora e compre mais quando você precisar”, diz o site, em um discurso que em muito se assemelha com o dos traficantes do mundo real. “Para aqueles que utilizam doses ocasionais, essa é uma alternativa bastante econômica”, continua a página, que aconselha o uso de bons fones de ouvido durante o consumo das “doses”.
“É possível que esses sons façam o que prometem. Sabemos que há uma série de estímulos que alteram o mecanismo cerebral, como acontece com a hipnose. Mas ainda é cedo para sabermos as conseqüências desse tipo de experiência na internet, já que é algo muito novo”, afirmou Dartiu Xavier da Silveira, psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) especializado no tratamento de dependências.

Ele não descarta, no entanto, a possibilidade de esses arquivos serem utilizados no tratamento de pessoas com outros tipos de vício. Pessoas dependentes de jogos via internet, por exemplo, poderiam utilizar essa alternativa como um “degrau” para a cura: elas deixariam de apostar dinheiro, passariam a usar o simulador e, então, conseguiriam eliminar a dependência. Mas ainda não é possível dizer se as “drogas virtuais” são uma boa opção para esses casos.

Erick Itakura, pesquisador do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática (NPPI) da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, concorda com a possibilidade do vício. No entanto, ele lembra que nem todos estão propensos a isso -- da mesma forma, muitos internautas podem não ter as sensações prometidas quando ouvirem as batidas. “Com as substâncias químicas acontece o mesmo: os efeitos variam de pessoa para pessoa”, compara.

Maconha é Hora de Liberar?

domingo, 27 de maio de 2007

Irei Comentar um pouco da reportagem que saio na revista Galileu do mês de maio de 2007,
Maconha é Hora de Liberar?
Com esse titulo a revista mostra uma reportagem sobre a legalização das drogas em palta a maconha considerada a mais leve te todas as drogas ilicitas.

O Brasil Abriga 5 Milhões de Usuários de Maconha.

Chegou a Hora?

A discussão sobre a descriminalização das drogas deve ser globalizada, incluir a ONU (Organização das Nações Unidas). O mundo está pagando caro pela proibição rígida, que está levando a milhões de mortes por ano. Quantas pessoas morrem na Ásia, na África, nas Américas, na Europa por conta da proibição do tráfico de drogas? Quantas morreriam se houvesse um processo de legalização e controle? É preciso botar essa conta na mesa, e o primeiro país a discutir isso tem de ser os Estados Unidos, como a principal nação do mundo desenvolvido e um grande consumidor de drogas. Enquanto isso, são gastos bilhões de dólares por ano no mundo inteiro no combate à droga. Os resultados são pífios, e muita gente continua morrendo." O trecho entre aspas foi dito a Galileu por Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro e primeiro político brasileiro em cargo executivo a erguer a voz a favor da legalização das drogas. Seria um indício de que chegou a hora de o Brasil considerar a descriminalização pelo menos da maconha, considerada há décadas a mais leve das drogas ilícitas?

O certo é que o aumento da violência e a necessidade de encontrar fórmulas para combatê-la vêm incentivando muita gente a considerar a hipótese de liberar a maconha. Para alguns estudiosos, o cálculo é simples: menos gente morreria caso isso ocorresse. "Será?", perguntam os demais. O debate está aceso.

Segundo dados do cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas), O Brasil abriga cerca de 5 milhões de usuários de maconha. Somando- se o que fica em território nacional e o que vai para os outros destinos,cerca de metade das apreensões de erva na América do Sul é feita em nosso país.Estima-se que o tráfico da droiga movimenta pelo menos US$ 20 Milhões anualmente por aqui.No mundo, um relatorio das Nações Unidas dá maior dimensão ao problema: Haveria hoje no planeta 340 milhões de usuários, englobando heroína, ópio, cocaína, maconha, alucinógenos e barbitúricos.Isso Significa que o numero total de dependentes é maior do que toda a popução dos Estados Unidos (298 Milhões). A dependência de Calmantes e Sedativos Lidara todas as Modalidades, com 227,5 milhões de consumidores ou 4% da população Mundial.
Em seguida vem a MACONHA, com 141 MILHÕES de adeptos, totalizando 2,5 da população Global. E um grupo de 25 Milhõe's de pessoas consome alucinógenos. A cocaína possui 13,3 milhões de usuários.

Bem mais imediatista é o advogado criminalista César Rodrigues, de São Paulo, o mais orocurado na cidade por jovens flagados pela polícia na posse de maconha. Ele é Taxativo: "Eu estou com o governador do Rio de Janeiro e não abro. Maconha é calmante e não atrapalha em nada. Quem fuma não mata. Tenho 70 casos de crime. Nenhum teve maconha no meio.

Mesmo os Que Defendem a Proibição Acham um Exagero Mandar Para a Cadeia Quem é Flagrado na Conção de Consumidor.

Narcotraficantes chegam a lucrar 20 vzs sobre o preço de revenda.


O Que Acham sobre a Legalização deve ou não Acontecer? por que?